Há evidências científicas que sugerem que a prática regular de atividades físicas, como caminhar, pode estar associada a um menor risco de desenvolver demência em idosos. No entanto, é importante ressaltar que a relação entre atividade física e demência é complexa e outros fatores também desempenham um papel importante no desenvolvimento da doença.
Vários estudos têm demonstrado que a atividade física regular pode ter efeitos positivos na saúde cognitiva e no funcionamento cerebral em geral. O exercício físico, incluindo a caminhada, pode estimular o fluxo sanguíneo para o cérebro, melhorar a plasticidade neuronal e promover a formação de novas conexões entre os neurônios, o que pode ajudar a proteger contra a degeneração cognitiva.
Além disso, a atividade física também pode reduzir o risco de fatores de risco para demência, como doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes tipo 2 e obesidade. Essas condições estão associadas a um maior risco de desenvolver demência, e a prática regular de atividade física pode ajudar a preveni-las.
No entanto, é importante destacar que a demência é uma condição complexa, multifatorial e influenciada por diversos fatores, incluindo genética, estilo de vida, saúde geral e outros aspectos individuais. Embora a atividade física possa ser benéfica, não é uma garantia absoluta de prevenção da demência.
É sempre recomendado que os idosos busquem orientação fisioterapeutica antes de iniciar qualquer programa de atividade física, levando em consideração sua condição de saúde e capacidades individuais. Além disso, é fundamental adotar um estilo de vida saudável de maneira geral, incluindo alimentação balanceada, sono adequado, estimulação cognitiva e socialização, para promover a saúde cerebral e reduzir os riscos de demência.