O COVID-19 infectou milhões aqui em nosso país, no entanto cada pessoa teve um nível de debilidade. Houveram os que ficaram resfriados, os que tiveram sintomas mais graves como falta de ar, e uma minoria que acabaram tendo de ser internados, e que receberam oxigênio suplementar por via da ventilação mecânica.
Para estes que ficaram acamados a reabilitação é ainda mais importante, pois quanto maior o período de acamamento maior é a debilidade muscular que este paciente irá apresentar, e uma vez que não haja um treinamento eficiente, este paciente demorará para voltar as suas atividades normais, e possivelmente não voltará mais a depender do quadro e da idade.
Como a idade a as comorbidades são fatores preponderantes, entendemos que a saúde deste paciente já era frágil antes do COVID-19, e que após a sua recuperação a sua saúde encontra-se em um estado mais frágil ainda, sendo necessário urgentemente a implementação da fisioterapia para que este não caia numa cama para sempre.
Pacientes que ficaram entubados (sob ventilação mecânica) terão um déficit respiratório, pois a ventilação acaba por suprir a demanda de oxigênio do corpo, e deixando o sistema respiratório um pouco “preguiçoso” e portanto reduzindo sua capacidade de ventilação.
Exercícios com incentivadores, manobras, exercícios com a musculatura que se ocupa da respiração como diafragma, intercostais, musculatura acessória e também músculos estabilizadores, tendem a devolver a capacidade ao paciente em pouco tempo, visto que sozinho provavelmente nunca mais voltará ao normal.